54 mitos e verdades sobre animais de estimação
Tipo:
Siga-nos e compartilhe
Tipo:
Quem ama e convive com cachorro ou gato sabe que o universo dos animais de estimação é cercado de mitos. É fato que eles exigem cuidados especiais, mas, às vezes, algumas orientações – tanto sobre cuidados, como sobre a convivência com os pets – são passadas de forma errada, gerando ainda mais dúvidas e até certos “medos”.
Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, que uma mulher grávida não pode ter gatos em casa. Ou ainda, que a raça do cachorro determina totalmente seu comportamento.
Mas será que tudo isso é mesmo verdade?
Abaixo, profissionais esclarecem os temas mais comentados sobre cachorros e gatos – tanto no que diz respeito aos cuidados com estes animais, como no que se refere ao relacionamento deles com os humanos.
VERDADE. “Com certeza. São comprovados benefícios relacionados à saúde física, com melhoria na imunidade do organismo, e mental, proporcionando melhoras em quadros depressivos, por exemplo”, destaca a veterinária e farmacêutica da DrogaVET, Mariana Mauger.
MITO. Marcos Fernandes, veterinário homeopata e psicanalista, destaca que isso não é verdade. “O que acontece é que os gatos não estão o tempo todo disponíveis para os seus tutores. Eles são mais independentes. Eles gostam, sim, dos seus donos, mas de uma forma diferente do cão”, diz.
MITO. “Eles são bastante carinhosos em sua maioria. Porém, não são tão eufóricos como os cães, por exemplo. Eles estão sempre por perto, acariciando-se em seus donos”, comenta Mariana.
VERDADE. De acordo com Fernandes, não é saudável. “Pois é um peso psicológico enorme para o cão ser o animal e, ao mesmo tempo, o filho. Atualmente muitos animais humanizados adoecem em função desta sobrecarga psicológica”, diz.
Giovana Mazzotti, Mestre em Biologia Animal, Doutoranda em Saúde Animal, professora de graduação em Medicina Veterinária e professora de pós-graduação, membro da American Association of Feline Practitioners e proprietária do consultório Giovana Mazzotti Medicina Felina, ressalta que o amor que você dá ao animal pode ser equivalente ao amor dado a um ser humano. “Isso é uma questão pessoal. O que é errado é o antropomorfismo, ou seja, atribuir aos animais funções, desejos e características de seres humanos. Sapatos e perfumes, por exemplo, fazem mal à saúde desses animais”, diz.
“Os cuidados com cães e gatos devem ser pautados nas necessidades dessas espécies, que são diferentes entre si e diferentes dos seres humanos”, acrescenta Giovana.
É claro que cada pessoa/família tem suas particularidades na hora de criar seu pet, mas é preciso sempre lembrar, em primeiro lugar, que ele é um animal, e precisa ser cuidado como tal. O que não significa, de forma alguma, que ele não pode/deve receber todo amor de seus tutores.
MITO. Fernandes diz que os cães podem comer comida caseira, que deve ser sempre prescrita pelo médico veterinário. “Normalmente a alimentação natural traz muitos benefícios para os cães”, comenta.
Giovana ressalta que a ração é a dieta elaborada por nutricionistas veterinários que, de forma prática, permite que as pessoas alimentem os animais de forma saudável. “Quem opta por fazer o preparo do alimento dos cães e gatos em casa deve contar com a consultoria de um médico veterinário nutricionista, que irá fazer a ‘receita’ ideal para aquele animal”, diz.
MITO. Fernandes destaca que isso é indiferente. “Mas animais mais jovens que ainda têm dente de leite preferem rações umedecidas”, comenta.
VERDADE. Mariana explica que cães e gatos não devem comer algumas frutas por provocarem efeitos tóxicos no organismo dos animais, como uva e carambola.
VERDADE. “Apesar de serem animais essencialmente carnívoros, podem viver bem com dieta vegetariana, desde que balanceada e de acordo com as necessidades diárias”, explica Mariana.
VERDADE. “Ossos de galinha quebram-se facilmente, tornando-se pontiagudos e perigosos, podendo causar asfixia e perfurações”, destaca Mariana.
VERDADE. Este é um risco, de acordo com a veterinária Mariana, desde que a carne esteja contaminada com bactérias e/ou parasitas.
MITO. “Isso não é verdade! Há cães e gatos que vivem juntos e são inseparáveis”, destaca o veterinário Fernandes.
Giovana lembra que o grau de amizade entre essas espécies varia individualmente. “Um gato pode não gostar de diversos cães, mas gostar muito de um em particular, por exemplo”, diz.
VERDADE. “As dietas de cães e gatos têm necessidades nutricionais diferentes, e as rações são específicas para cada uma dessas necessidades. Por exemplo, a taurina deve estar presente na dieta de gatos, porém, não é recomendada para cães”, exemplifica Mariana.
MITO. De acordo com Mariana, não se deve usar pasta de dente normal para os gatos, por conter muito flúor (substância tóxica para os animais). “Existem produtos específicos e mais seguros para realizar a limpeza bucal do pet”, lembra.
MITO. Mariana lembra que devem ser utilizados produtos apropriados para animais, assim, é possível evitar reações alérgicas. “Existem algumas diferenças nas formulações humanas para as utilizadas em animais. O pH de xampus para humanos, de forma geral, é mais ácido e compatível ao couro cabeludo humano, o que pode provocar irritação na pele de cães e gatos. Outros componentes químicos, como essências, tensoativos e conservantes em concentração maior, também podem acarretar em irritação cutânea nos animais”, explica.
MITO. O animal ficar solto no quintal não significa que vai se exercitar sozinho, esclarece Mariana. “O passeio é importante para garantir o exercício e também sua socialização.”
MITO. Todos os cães precisam se exercitar e passear, destaca Mariana. “É muito importante para sua saúde física e mental. O que pode variar é a intensidade de exercícios e passeios. Raças mais ativas, como Border Collie, precisam de bastante exercício”, esclarece.
MITO. Fernandes explica que, às vezes, animais do mesmo sexo se dão melhor do que animais de sexo oposto. “Cada caso é um caso, pois isto está mais relacionado com a individualidade do animal”, diz.
MITO. Não existe uma regra para isso, diz a veterinária Mariana. “Mas é aconselhável, uma vez que brigarem, tomar cuidado nos próximos contatos. Trabalhos envolvidos com desvios comportamentais como este podem ajudar bastante na socialização destes animais”, acrescenta.
Giovana destaca que o conhecimento da espécie (e também das raças) faz-se fundamental. “Existe um ramo na medicina veterinária que estuda o comportamento animal, são os psicólogos/psiquiatras de animais. Esses profissionais devem ser consultados antes de se adotar qualquer animal e em qualquer situação onde haja comportamentos indesejáveis. Quanto antes, melhor”, diz.
VERDADE. “Geralmente, isso ocorre com animais que encontram aquelas crianças curiosas que, por serem muito pequenas ou não terem muita noção de sua força e não saberem fazer carinho, apertam, puxam e pegam o bichinho no colo de forma errada, muitas vezes, machucando-os. Desta forma, esses animais associam as crianças com dor e procuram evitá-las, podendo demonstrar certa agressividade em alguns casos”, esclarece Mariana.
VERDADE. Mariana ressalta que eles devem ser adestrados para evitar acidentes. “Ser avaliado por um profissional especializado em comportamento animal também pode auxiliar na socialização”, diz.
MITO. “Especialistas em comportamento animal sugerem que o reforço positivo, durante os treinamentos, seja feito com recompensas que o animal realmente goste. Alguns se satisfazem com um elogio, passeio ou brincadeiras, mas, como a comida ou petisco agrada em sua maioria, é comum usar este método. O importante é variar a forma de recompensa para evitar associações e também o ganho de peso”, esclarece a veterinária Mariana.
MITO. Fernandes destaca que a verdade é que eles enxergam menos tons de cores, mas não em preto e branco.
VERDADE. “Especialmente para controle de natalidade é a melhor opção! Atualmente nos grandes centros urbanos há uma grande quantidade de animais abandonados por conta da não castração”, destaca Fernandes.
MITO. “Os machos podem ser castrados também. É uma cirurgia mais simples e com menos riscos do que a castração das fêmeas”, explica Fernandes.
VERDADE. Fernandes explica que, de forma geral, quanto maior o cão, menos ele vive, e vice-versa.
MITO. “Não especificamente, pois a longevidade é individual”, destaca o veterinário Fernandes.
VERDADE. “Animais sem raça definida são mais resistentes do que animais de raça”, diz Fernandes.
MITO. “Eles podem comer apenas como hábito também”, comenta Fernandes.
MITO. “A raça pode influenciar, mas não é determinante”, ressalta Fernandes.
MITO. “O Pit Bull e o Rotwailler são raças que foram geneticamente selecionadas para serem cães de guarda e brigas, mas sabemos que o componente genético não determina sozinho a agressividade do animal. Existem outros fatores que contribuem para isso, como o ambiente em que vivem e a forma como são tratados por seus tutores. Então, nem todos os cães destas raças são agressivos”, esclarece a veterinária Mariana.
VERDADE. “Com certeza, e demonstram da forma mais pura e sincera”, comenta Mariana.
VERDADE. Mariana explica que eles entendem, principalmente, o tom da voz e, consequentemente, a intenção do dono. “Por exemplo, quando o proprietário vai dar uma bronca, o tom utilizado é mais alto e forte, e o animal reconhece isso”, diz.
VERDADE. Por mais legal que seja comprar ou adotar um animal de estimação é preciso lembrar que ele proporcionará gastos. “É por isto que as pessoas devem pensar bem antes de adquirir um animal”, lembra Fernandes.
MITO. “É possível, sim, adestrar gatos. Eles têm personalidade forte e são mais independentes, portanto, demoram um pouco mais para serem adestrados e obedecerem a comandos, mas é possível”, esclarece a veterinária Mariana.
MITO. “Conhecemos muitas histórias felizes de cães que são adotados adultos. Portanto, o importante é atender às necessidades de cada animal, sempre dando muita atenção, cuidado e amor”, diz Mariana.
Giovana destaca que a verdade é que certas pessoas não sabem qual é responsabilidade de ter um animal e o adota… “Se a pessoa não tem conhecimento adequado sobre comportamento da espécie, é aconselhável ela realizar uma consulta pré-adoção com um medico veterinário capacitado”, orienta.
MITO. “É possível, sim, considerando-se o cão saudável sem limitação física”, explica a veterinária Mariana.
VERDADE. Na maioria das vezes significa felicidade, de acordo com Mariana. “Para fazer este tipo de leitura comportamental é necessário ver o animal como um todo. Por exemplo, o abanar com o rabo para cima e postura ereta é sinal de alerta; mas se ele estiver mais descontraído é sinal de felicidade”, diz.
MITO. “Eles podem lamber feridas por estarem incomodados, e as bactérias que possuem na saliva podem contaminar e piorar a lesão. Portanto, em caso de lesões, deve-se evitar a lambedura e sempre procurar um veterinário”, explica Mariana.
VERDADE. “No caso dos cães: Vacina Octupla, raiva e de gripe. No caso dos gatos, a quádrupla felina e a raiva”, explica o veterinário Fernandes.
MITO. É verdade que esta é uma doença grave, mas nem sempre ela leve à morte.
“A cinomose é uma doença infectocontagiosa aguda e que pode ter dois destinos: a cura ou o óbito. Infelizmente é uma doença que mata a maioria dos cães acometidos”, explica Fernandes.
MITO. Mariana explica que não é correto dar muitos banhos, “pois, assim, elimina-se a proteção natural da pele do animal. O ideal é uma frequência semanal a quinzenal, mais do que isso pode gerar problemas de pele”.
MITO. “Existem gatos que gostam de banho, sim, varia conforme os cuidados recebidos dos tutores”, diz Mariana.
VERDADE. “Os gatos caem em pé porque seu senso de equilíbrio é bastante apurado, o que lhes permite movimentação rápida, girando o corpo sobre as quatro patas rapidamente. Seus reflexos são muito mais rápidos que os dos humanos, por conta de seu sistema vestibular (conjunto de órgãos do ouvido interno que cuida do equilíbrio)”, explica a veterinária Mariana.
MITO. O natural é o nariz estar úmido e mais frio, explica Mariana, porém, pode ficar por alguns momentos seco ou quente e não ter nenhum outro sinal clínico. “É preciso ficar atento a outros sintomas e ao comportamento do animal”, diz a veterinária.
VERDADE. “Assim como o miado, o ronronar é uma forma dos gatos demonstrarem sentimentos. No geral, os gatos ronronam quando estão tranquilos, felizes e satisfeitos”, diz Mariana.
VERDADE. Mariana explica que pode transmitir algumas doenças, desde que o gato esteja contaminado. “Porém, isso pode ser evitado se, após um arranhão, a pessoa lavar bem a região com água e sabão”, esclarece.
Giovana destaca que diversas doenças podem ser causadas pela arranhadura de gatos e também de cães. “Por isso, é importante manter seu animal saudável. É hábito dos proprietários, de um modo geral, levarem seus animais ao veterinário somente para as vacinas anuais. Raramente fazem exames de rotina anuais ou semestrais, como deveria. Então os riscos do animal adoecer e transmitir doenças aumentam. E, consequentemente, a economia que foi feita na negligência acaba saindo bastante cara”, diz a Mestre em Biologia Animal.
MITO. Fernandes explica que as pessoas acham que a toxoplasmose normalmente é transmitida pelas fezes dos felinos. “Há esta possibilidade, no entanto, a maioria das pessoas que são acometidas com esta doença adquire através da ingestão de carne crua ou mal passada”, destaca.
Giovana ressalta que mulheres grávidas devem evitar o contato com qualquer animal ou ser humano que tenha alguma doença infectocontagiosa. “Mantenha os animais de companhia saudáveis, com visitas para check-ups semestrais no seu médico veterinário, além, é claro, de ter higiene pessoal e no ambiente”, orienta.
VERDADE. “Mas a intensidade deste sentimento no animal está relacionada com o comportamento do tutor”, diz Fernandes.
Giovana lembra que tudo depende de como o animal foi preparado para a chegada do bebê.
MITO. Não necessariamente. Depende do comportamento do animal, conforme explica a veterinária Mariana. “O melhor a se fazer é consultar um veterinário sobre a melhor conduta a ser tomada. Geralmente, os donos medicam seus animais, pois, com o balanço do veículo, eles podem se sentir enjoados e vomitar. A dica é sempre alimentar o bichinho de estimação até, no máximo, três horas antes da viagem”, orienta.
MITO. Não é correto afirmar isso. Mariana explica, porém, que os gatos, por serem mais corajosos e ágeis, conseguem escapar mais facilmente de situações perigosas. “Além disso, a quantidade de ‘número de vidas’ do gato varia de acordo com países e a religião dominante. O número ‘7’ tem significado místico para diversas culturas e religiões. Na cabala, por exemplo, é um dos algarismos de maior potência mágica”, diz.
MITO. “Isso é muito pessoal e depende de como cada um lida com a perda. Muitos tutores precisam de um tempo para o luto, senão a comparação será inevitável e o sofrimento pode ser ainda maior”, esclarece a veterinária Mariana.
VERDADE. “Maus tratos é crime e, desta forma, quem presenciar um crime deve se dirigir a um distrito policial e relatar o que foi visto”, ressalta Fernandes.
MITO. Esta é apenas uma média, conforme explica Mariana. “Existe uma variação grande entre os diferentes portes de animais. Existem tabelas para calcular de forma mais aproximada”, diz.
Na tabela abaixo, por exemplo, você confere uma estimativa de quantos anos seu cachorro teria se fosse humano. Ela leva em conta que os cachorros podem ser divididos em quatro tamanhos: pequenos, médios, grandes e gigantes.
Vale ressaltar que esta é apenas uma estimativa, pois cada animal possui suas particularidades e não há estudos totalmente conclusivos neste sentido.
VERDADE. “ Além da coleira, também seria MUITO bom se todos fossem obrigados a implantar um microchip em seus animais. Isso é feito nos EUA e na Europa… Algumas pessoas também têm essa consciência no Brasil. Os dados desse microchip podem ser lidos com um tipo de scanner pelo médico veterinário, o que possibilita ter os dados do animal e de seu dono sempre que for necessário”, destaca Giovana.
“Em caso de sequestro e roubo do animal, o microchip impossibilitaria a venda do animalzinho pelo bandido… Em casos de animais abandonados ou agressivos que atacassem pessoas ou outros animais, o responsável poderia ser punido”, acrescenta a Mestre em Biologia Animal.
Agora, provavelmente, você esclareceu suas principais dúvidas sobre cães e gatos. Lembre-se que a convivência com esses animais pode trazer muitos benefícios, de fato. Porém, eles também exigem cuidados e, consequentemente, gastos. Por isso, a decisão de comprar ou adotar um animal de estimação pede bastante atenção e consciência.
MEDIDAS IMPORTANTES:votos, média: de 5
Essa delícia suína deliciosamente preparada, aproveite!
Supimpa! Clique e aprenda a fazer esse empadão delicioso!
Bolo de limão também leva frutas cristalizadas!!
Modo de fazer: Misture o creme de leite com o ovo numa...
Fica ainda mais gostoso se você finalizar com uma cobertura de chocolate!
É lindão e fácil de preparar. Não deixe de anotar a receita!
Está comprovado que muitos dos produtos comerciais que são vendidos no mercado...
Ingredientes: Massa: 2 kg de mandioca cozida sem sal e passada no...