A vitamina que protege as mulheres do câncer de mama.
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A deficiência dela no sangue aumenta em aproximadamente quatro vezes as chances de quedas, fraturas ósseas, sintomas depressivos, câncer de cólon e problemas cognitivos (de memória e da capacidade de raciocínio).
Além de doenças cardiovasculares, como infarto, trombose e derrame cerebral.
De qual vitamina estamos falando?
Você já vai saber.
Segundo estudo da Universidade Federal Fluminense, cerca de 60% da população brasileira possui deficiência de vitamina D, mesmo sendo o Brasil um país tropical, com alta incidência solar na maio parte do ano.
Dado alarmante, não?
A vitamina D também protege o fluxo sanguíneo e limpa o organismo de toxinas, incluindo as proteínas amiloides associadas à doença de Alzheimer, promovendo um melhor funcionamento do organismo como um todo.
Mas uma nova descoberta relacionada às consequências da deficiência de vitamina D no sangue vem gerando ainda mais alerta: um estudo realizado por investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que baixos índices de Vitamina D no sangue estão associados a um risco maior de câncer de mama.
E esse tipo de câncer, depois do de pele, é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.
Os especialistas responsáveis pelo estudo epidemiológico, publicado na revista PLoS ONE, identificaram o nível mínimo saudável de 25 (OH) D no plasma sanguíneo em 60 nanogramas por mililitro, substancialmente maior do que os 20 ng/ml recomendados em 2010 pela Academia Nacional de Medicina, um grupo consultivo de saúde norte-americano.
As participantes com níveis sanguíneos de 25 (OH) D acima de 60 ng/ml tinham um risco bem menor de desenvolver câncer de mama em comparação com aquelas com menos de 20 ng/ml.
Foram reunidas informações de dois ensaios clínicos para examinar a associação entre o risco de câncer de mama feminino e uma ampla gama de concentrações séricas de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), que é a principal forma de vitamina D no sangue.
Todas as mulheres avaliadas tinham 55 anos ou mais de idade e no início do estudo não apresentaram nenhum tipo de câncer.
Elas foram acompanhadas por um período médio de quatro anos e os níveis de vitamina D no sangue foram medidos durante as visitas.
77 novos casos de câncer de mama foram diagnosticados para uma taxa de incidência ajustada por idade de 512 casos por 100 mil pessoas-ano.
Mas é importante dizer que esse estudo foi limitado ao câncer de mama na pós-menopausa.
Mais pesquisas são necessárias para saber se altos níveis de 25(OH) D podem prevenir, ou não, o câncer nesta fase.
Pode-se também consumir um bom suplemento de vitamina D, após consultar seu médico ou nutricionista, claro.
Banhos de sol, porém, são a melhor forma de se nutrir com essa vitamina.
Agora preste atenção: para ter melhor absorção da vitamina D, a exposição correta ao sol é das 7h às 9h e das 16h às 17h, por 10 a 15 minutos.
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