Como diferenciar uma hérnia de disco de uma dor nas costas
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Existem vários tipos de dores nas costas, que variam em duração e intensidade. Infelizmente, elas têm se tornado cada vez mais comuns com o passar dos anos e o dia a dia atribulado e estressante que a maioria das pessoas mantém atualmente.
As dores que sentimos nas costas costumam ser leves e desaparecem após algum tempo, quando praticamos exercícios, alongamentos, fazemos massagens, ou simplesmente descansamos por um tempo.
Entretanto, há situações em que estas dores duram mais tempo, e podem até ser um alerta do corpo em relação a condições mais graves, que precisam ser tratadas.
Quando se trata de algo que se tornou tão comum e banal, como saber quando se trata realmente de uma simples dor nas costas e quando estamos lidando com uma condição mais séria, como a hérnia de disco?
É sobre isso que falaremos neste artigo, compartilhando quais são os principais sintomas da hérnia de disco para que possamos identificá-la e não confundi-la com a dor nas costas convencional.
Esta condição se refere a um problema com um ou com os dois discos presentes nas costas, que são como almofadas localizadas entre as vértebras. Estes discos possuem um interior gelatinoso e um exterior mais rígido.
No entanto, em algumas situações, o exterior dos mesmos pode se romper, deixando que uma parte da “gelatina” presente internamente saia pela área rachada. Esta situação pode irritar os nervos da região e causar dores.
A hérnia de disco costuma ocorrer na região lombar ou na cervical, por serem áreas que estão mais expostas ao movimento e que sofrem mais com algumas de nossas ações.
Pressão excessiva na região afetada, que pode ser decorrente de movimentos bruscos ou até espirros fortes.
Atividades realizadas frequentemente e de forma repetitiva, como levantar pesos da maneira incorreta, por exemplo.
Lesões relacionadas à prática de exercícios ou de esportes.
Desgaste gradual e relacionado à idade, que faz com que os discos se tornem menos flexíveis e mais propícios a rupturas, mesmo com movimentos mais sutis.
Primeiramente, é importante ressaltar que nem sempre a hérnia de disco apresenta sintomas claros que permitem identificá-la. Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e não sentir dor, e por isso não saber que há algo errado com o seu corpo.
Como mencionamos, a dor pode ocorrer na região lombar das costas, ou na região cervical, embora este último caso seja menos frequente.
Como o sintoma principal é a dor, inicialmente é fácil confundir a hérnia de disco com uma simples dor nas costas. Uma maneira de diferenciá-las é devido à sua intensidade e duração. Uma dor nas costas costuma passar após algum tempo, se relaxarmos e permitirmos um repouso a nós mesmos.
Já a hérnia pode continuar causando dor por um período maior de tempo, além de ir aumentando a intensidade pouco a pouco.
Embora este possa ser um bom indicador, o ponto fundamental para esclarecer a diferença entre estas duas condições é o fato de que a hérnia de disco afeta os nervos, e por isso a dor decorrente dela conta com alguns aspectos diferentes:
Dores nos braços ou nas pernas. Se a hérnia for na região cervical, a dor pode se estender para os braços; se for na região lombar, a dor pode irradiar para os glúteos, coxas e até panturrilhas.
Aumento da dor quando tossimos e espirramos.
Dormência e formigamento. Isso pode ocorrer nas áreas controladas pelos nervos afetados pela hérnia.
Fraqueza. Os músculos que são servidos pelos nervos afetados podem enfraquecer, reduzindo a nossa capacidade de levantar e segurar itens pesados, ou até de andar e correr como fazíamos anteriormente.
Se você suspeitar que as suas dores nas costas podem, na verdade, ser características de uma hérnia de disco, é muito importante consultar um médico, pois somente ele será capaz de oferecer o diagnóstico correto e receitar as melhores opções de tratamento.
O tratamento para a hérnia de disco pode envolver diferentes terapias, incluindo medicamentos tradicionais para aliviar a dor, medicamentos específicos para a dor nos nervos, relaxantes musculares, injeções de cortisona, fisioterapia e até cirurgias, embora esta última seja necessária em um número muito reduzido dos casos.
De qualquer maneira, somente seu médico poderá indicar qual a melhor solução para o seu caso. Por este motivo, fique atento aos sintomas e busque atenção médica assim que possível.
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