Conheça os sintomas da Síndrome do Pânico
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Quem já foi assaltado deve ter sentido o coração disparar e as pernas bambearem, sintomas típicos do medo.
Mas, quando essas sensações aparecem sem motivo, se repetem ao longo do mês e surge o temor de morte súbita, há chance de ser transtorno do pânico.
Esse tipo de distúrbio de ansiedade tem tudo a ver com a herança genética e com o estresse excessivo e atinge principalmente as mulheres entre 20 e 35 anos. Elas têm até duas vezes mais chances do que a ala masculina de apresentar o transtorno.
Apesar de parecer um mal da vida moderna, o pânico não é recente. A diferença é que agora os especialistas conhecem melhor a doença. Antes era “o tal de piripaque”. O problema já teve vários nomes, entre eles o de síndrome do coração do soldado, isso porque, durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), surgiram alguns casos.
Uma série de reações acontece em nosso organismo durante as crises de pânico. Os sintomas duram cerca de 20 minutos, mas, claro, esse tempo pode ser maior, não há regras. Veja, a seguir, os mais comuns:
Corpo formigando
Falta de ar
Palpitações ou taquicardia
Tremores
Calafrios
Enjoo
Transpiração excessiva
Sensação de desmaio
Sufocamento
Como o coração por vezes parece que não aguentará, há pacientes que correm até o cardiologista. Os sintomas lembram ainda a labirintite e até mesmo a asma, por isso, o ideal é fazer exames para descartar outras doenças e, só então, buscar a ajuda do psiquiatra.
Ele vai orientar o uso de remédios que regulam a produção de substâncias no cérebro, os neurotransmissores, para sanar o transtorno, que limita demais a vida social. A psicoterapia é outra grande aliada.
Embora o momento da crise pareça impossível de ser controlado, tente respirar com calma: procure mandar o ar para a barriga, e não para o peito. Assim, há uma melhora na oxigenação do corpo. Técnicas de relaxamento também ajudam. E, não custa lembrar, fazer atividade física é sempre uma boa pedida, pois os exercícios dão um chega pra lá no nervosismo.
O melhor tratamento natural para a síndrome do pânico é a técnica da respiração diafragmática, que permite que a oxigenação no cérebro alcance os níveis desejáveis e adequados.
A oxigenação é importante porque gera a lucidez necessária para que o paciente raciocine nas situações que o amedrontam e consiga distinguir o que é real do que é apenas um efeito do medo.
Mas ainda assim, um médico deve ser consultado e em caso de constatação da síndrome do pânico é necessário associar essa técnica ao uso de antidepressivos que ajudarão na correção e cura do problema.
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