Dieta mediterrânea à moda brasileira
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Famosa no mundo inteiro por reduzir os problemas cardíacos, a dieta dos povos do Mediterrâneo (países do sul da Europa, norte da África e sudoeste da Ásia) permanece no centro das atenções quando o assunto são as doenças cardiovasculares.
A população dessa região apresenta peso controlado e baixa incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão e obesidade. A boa notícia é que pesquisadores brasileiros descobriram alimentos genuinamente nacionais capazes de substituir com louvor os alimentos daquela região.
A dieta do Mediterrâneo baseia-se em consumir alimentos de origem vegetal em quantidade. Muita hortaliça, frutas, legumes, cereais, pão e sementes. Ela dá ênfase ao laticínios todos os dias. O peixe deve entrar na dieta quatro vezes por semana. Carne vermelha e frango, raramente. No mediterrâneo, bebe-se durante as refeições uma taça de vinho por dia. As fontes de gordura indicadas são oriundas das nozes e do azeite de oliva.
Na Europa, toma-se uma taça de vinho por dia para combater o colesterol. No Brasil, os pesquisadores recomendam substituir o vinho por um copo de suco de uva sem açúcar. O suco também é rico em substâncias antioxidantes. O suco de uva sem açúcar também possui substâncias que ajudam a elevar o colesterol bom (HDL) e reduzem o colesterol ruim (LDL), mas a maior vantagem é que não contém álcool.
No Mediterrâneo, come-se cavalinha, no Brasil, existe um peixe tão eficiente quanto: a sardinha, muito rica em Omega 3. A vantagem desse pescado é o seu baixo custo, mas opte pela versão do peixe ao natural, abandone a sardinha enlatada.
Quem não conhece as propriedades do azeite de oliva? Está presente na mesa de todos os povos do sul da Europa. No Brasil, um bom azeite custa caro, já que as melhores versões do produto são as importadas. Aí que entra o óleo de canola, produto oriundo do nosso país. Rico em Omegas 3 e 6, o óleo é ideal para ser utilizado no cozimento. Ele perde em eficiência para o azeite de oliva devido ao seu refinamento, mas é possível economizar no gasto com a dieta substituindo o azeite de oliva pelo menos para cozinhar os alimentos. No tempero de saladas e finalização dos pratos, o azeite ainda é o mais recomendado.
As oleaginosas são ricas em gorduras mono e poli-saturadas e vitamina E. Abaixam o colesterol e combatem o entupimento dos vasos sanguíneos. Mas para o brasileiro comprar nozes, pistache e avelã custam caro. Então recorra ao amendoim e castanhas-do-pará. Não ficam nada a dever às primas ricas da Europa.
Imagem oferecida por paulonevesjr.
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