Mamografias: os riscos superam os benefícios?
Tipo:
Siga-nos e compartilhe
Tipo:
Embora este exame tenha servido para detectar muitos dos casos da doença, também originou, em algumas mulheres, certos efeitos negativos que hoje seguem sendo pesquisados e que foram questionados mediante provas científicas.
O tema da mamografia foi debatido durante muitos anos e segue gerando polêmica não só na comunidade médica, mas também nos meios de comunicação e em todos os leitores que acessam a informação detalhada.
O fato é que, sendo conscientes da questão delicada que resulta o assunto, queremos compartilhá-lo porque sabemos que pode ser muito importante para todas as mulheres.
Por meio de diversas pesquisas científicas realizadas em vários países do mundo, foi demonstrado que poderia ser inútil e inclusive perigoso se submeter a testes de detecção precoce do câncer de mama.
Isso não quer dizer que o exame não ajude a detectar a doença. O grande problema é que as autoridades seguem fazendo centenas de campanhas para que as mulheres realizem o exame a favor do diagnóstico precoce, mas sem oferecer informações sobre os riscos que a realização periódica pode implicar.
Neste sentido, Cochrane Collaboration, um grupo formado por mais de 31 mil médicos e cientistas espalhados por 120 países, revelou em várias ocasiões os riscos em relação à mamografia.
Desta forma, foram reunidas importantes informações em um documento intitulado “Screening for breast cancer with mammography” (em português, “Mamografias de controle para detectar o câncer de mama”), na qual se expõem as verdades e riscos do popular exame.
Por meio das mamografias pretende-se conseguir um diagnóstico oportuno, mediante o descobrimento de pequenos grupos de células cancerígenas nas mamas, que não podem se apalpados nem vistos ao olho nu.
O grande inconveniente que ocorre com estas técnicas de imagem e análise é que não permitem diferenciar as células cancerígenas perigosas que se transformarão em câncer de mama daquelas células que são inofensivas.
O certo é que todos temos, em certa medida, grupos de células cancerígenas no corpo que só se pode detectar com um exame tão minucioso como a mamografia.
O que ocorre é que na maioria dos casos estas células desaparecem de forma espontânea e nem sequer ficamos sabendo de sua existência.
No caso particular das mulheres, foi demonstrado que é normal, em um momento ou outro, desenvolver o que se conhece como carcinoma de mama in situ ou “pseudo câncer”, cuja eliminação deveria se dar de maneira natural, sem que cause a mínima dor ou perigo.
Este tipo de carcinoma cresce com tanta lentidão que nunca chega a se converter em um câncer perigoso e está longe de fazer metástase.
No entanto, se a doença for detectada por meio de uma mamografia, o mais seguro é que o médico pronuncie o que ninguém quer ouvir: “você tem câncer”.
Estima-se que mais da metade dos cânceres diagnosticados através da mamografia são sobrediagnóstico ou falso positivos, ou seja, assinalados como perigosos quando ainda não haviam se manifestado no organismo dos pacientes e não haviam modificado a qualidade de vida.
O problema é que este exame não permite saber com precisão qual será o futuro do tumor, por isso o médico vai sugerir iniciar com o complexo tratamento para “deter” a enfermidade.
Uma vez que tenha sido feita a detecção precoce do diagnóstico positivo, o mais provável é que acabe na extirpação cirúrgica, seguida de radioterapia, quimioterapia, radiações e tudo o que faça falta para eliminá-lo, ainda que não seja necessário.
Por razões óbvias é aqui onde se acarretam as graves consequências, já que todo o processo de “cura” implica dezenas de efeitos secundários.
Apesar dos potenciais riscos que existem a respeito deste tipo de exame médico, várias organizações como Breakthrough Breast Cancer, Breast Cancer Campaign y Breast Cancer Care, concordam que é mais conveniente que as mulheres continuem realizando a mamografia, em especial as que estão entre os 50 e os 74 anos de idade, que é quando há um maior risco de sofrer com a doença.
No entanto, sem estar de um lado dos dados revelados nos estudos, também é enfatizado que as mulheres devem ter “informação clara” sobre os danos, tendo a possibilidade de escolher se vão realizar o exame ou não.
Somado a isto, se desaconselha a realização periódica da mamografia antes das idades mencionadas, a exceção dos casos com fatores de riscos genéticos.
Muitos cientistas estão tratando de desenvolver um tipo de técnica que complemente este tipo de métodos de detecção, com o fim de melhorar os resultados e reduzir o número de mulheres submetidas a tratamentos desnecessários.
Enquanto isso, é essencial que as mulheres conheçam os riscos aos quais se submetem, sem deixar de estar consciente de que sua realização pode significar um diagnóstico oportuno. O que você pensa disso?
FONTES / REFERÊNCIAS:
votos, média: de 5
Ingredientes: 1 lata de leite condensado 1 caixinha de creme de leite...
Tá de dieta? Então, essa dica de torta light de frutas é...
As blusas e vestidos que têm abertura mais larga no pescoço muitas...
Para deixar a seu dia mais saboroso!
Vamos fechar essa noite com um pudim de chocolate no micro-ondas! Nem...
Croquete é um dos salgados mais deliciosos que existe! Veja também: Torta...
As verrugas são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), que tem...
Quem aí gosta de sagu de leite? Que tal aprender a fazer?