Se você pensa que sua vida é complicada, melhor pensar duas vezes. Pois Sheree Psaila tem uma história mil vezes mais difícil do que você imagina.

Para início de conversa, a moça nasceu com artrogripose múltipla congênita, o que significa que ela não tem nenhum tecido muscular nas pernas ou nos braços. Por isso, os médicos afirmavam que Sheree não passaria de seu primeiro ano.

Engano total. Depois de passar por cerca de 20 cirurgias frustradas, ela foi aconselhada a passar a vida em uma cadeira de rodas e estudar em um colégio especial.

Porém, esse nunca foi seu plano. Como qualquer criança, Sheree quis simplesmente andar. Com seus 5 anos de idade, vieram seus primeiros passos e primeiro triunfo. Ela não iria desistir da vida assim tão fácil.

Tanto que, anos depois, já na universidade, a moça conheceu o amor de sua vida: Chris, o qual sofre de uma doença hereditária que afeta a parte inferior de sua coluna. Porém, nada jamais iria atrapalhá-los de viver plenamente.

Por isso, o sonho de criar uma família só aumentava. Afinal, eles queriam ter as mesmas experiências que qualquer pessoa tem. Por que Sheree não poderia simplesmente viver como os outros? O que a impediria de casar e ter filhos?

Pelo jeito, nada. Em 2015, o casal formalizou os votos e os planos de criar um bebê surgiram rapidamente. Infelizmente, nada seria muito fácil. A primeira tentativa resultou em aborto espontâneo. Mas como todos sabem, isso os levaria ao sucesso mais tarde.

“Os médicos disseram que eu provavelmente não seria capaz de ter um filho, apesar de eles não terem me dado nenhuma razão para isso”, contou a mãe.

E não é que essa gravidez foi realmente um milagre? O bebê nasceu meses depois, com 2,4 quilos, via cesariana. E o melhor de tudo? Sem quaisquer condições genéticas ou deficiências.

Com certeza, essa foi a maior conquista que Sheree jamais acreditou que teria. Mas, é claro, era só o começo. A mãe também teria que aprender a lidar com o fato de ser extremamente complicado segurá-lo, especialmente por conta de sua doença.

Sua única esperança é uma cuidadora que vai à sua casa 5 dias por semana para ajudá-la com a criança. “No momento que estamos nadando, quero conseguir segurá-lo na piscina e fazer todas as coisas que Chris faz com ele”, conta ela. Uma conquista de cada vez.

Mas, mesmo com todas essas dificuldades, Sheree não se arrepende de absolutamente nada e nada a faz mais feliz do que seu querido filho.

E aí? Gostou dessa história? Já passou por uma experiência assim? Não hesite em nos contar!

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