Romário perde 15kg em menos de 30 dias usando um método polêmico
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POR ANTONIO CELSO DA COSTA BRANDAO BOAS PRATICAS FARMACEUTICAS
Você pode não ser tão ligado ao futebol, mas com certeza já ouviu falar seu nome. Principal estrela de diversos clubes do Brasil, o ex-jogador Romário já foi protagonista da Seleção Brasileira e, recentemente, retornou aos holofotes por um motivo bem peculiar: seu emagrecimento relâmpago.
Em entrevista ao Fantástico, o Baixinho revelou que sofria com as complicações causadas pela diabetes e viu em um método novo a solução para seu problema. Perdi uns 15 quilos nos primeiros dias. O objetivo não era apenas me deixar magro, é controlar a diabetes.
Alguns médicos especialistas em emagrecimento se pronunciaram sobre esse tipo de procedimento. O próprio Conselho Regional de Medicina (CRM) explica que só deve ser realizado em pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 40, o que indica um grau de obesidade. Por isso o procedimento pelo qual passou Romário foi tão arriscado.
Romário virou figura central de um debate que tomou conta da internet nos últimos dias: afinal, por que ele está tão magro. O ex-jogador e agora senador (PSB-RJ) falou pela primeira vez publicamente sobre o tema neste domingo (29) e explicou que está muito feliz.
Na entrevista, brincou com o fato de não conseguir deixar os doces de lado e brincou com seu novo apelido: Baixinho Magrinho. O discurso foi otimista, assim como já havia mostrado omédico responsável pelo procedimento.
A nova aparência é resultado de uma cirurgia feita pelo Baixinho para o controle de diabetes: a interposição ileal, que é alvo de processos na Justiça e questionamentos de órgãos representativos.
Eu estou com 51 anos hoje e posso dizer que nunca estive tão bem. Há dois meses, fiz uma cirurgia e estou bastante saudável e ao contrário do que falam, eu estou muito feliz. Quando eu fiz a operação, estava pesando 78, 79kg. E hoje eu estou com uns 68kg. Perdi uns 15 quilos nos primeiros dias de cirurgia. E o objetivo da operação não é deixar magro, é controlar a diabetes, disse ele aoFantástico.
Eu descobri há seis anos que eu tinha diabetes e, a princípio, era tudo controlado. Mas nos últimos cinco meses, ela aumentou, deu picos. E no dia da minha cirurgia variava muito. Cheguei a tomar remédios, mas nos últimos meses deu pico e não conseguia abaixar. Eu comia algumas coisas que para diabético não é nada positivo, especialmente doce. Sou apaixonado por doce, especialmente uma torta de limão, admitiu.
O MPF (Ministério Público Federal) e o CFM (Conselho Federal de Medicina)recebem reclamações e pedem que a técnica seja proibida até que estudos científicos comprovem a eficácia e segurança do procedimento.
Romário diz que sabia dos riscos de sua operação e disse que pagou normalmente para poder ter a intervenção.
O pós-cirúrgico é pesado. Não poder comer o que quer e o que sempre comia é a parte mais delicada e complexa da cirurgia. Paguei pela cirurgia como as outras pessoas pagaram e bastante consciente que ela iria dar esse resultado. Fiz tudo muito consciente, eu li sobre tudo e cada pessoa reage de uma forma. Eu posso falar por mim e sou um cara mais saudável, afirmou.
Eu já fiz algumas cirurgias na vida, de joelho, tornozelo E sempre tive medo. E essa foi igual. Agora estou magrelo. Agora vai ser baixinho magrinho, disse ele aos risos.
O responsável pela operação, o médico Áureo Ludovico de Paula defende bastante a intervenção, que consiste, basicamente, em uma cirurgia bariátrica convencional. A diferença da técnica está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno, o que aumentaria a produção de hormônios da saciedade e melhoraria o diabetes.
Existe um problema: diabetes. Você pode ir no melhor clínico do mundo. Ele vai dar remédios para controle, mas você terá zero por cento de cura. Aí você vai ao meu consultório e a cirurgia que eu faço dá de 85% a 90% de cura. É claro que o paciente vai tender para cá. Claro que o risco com a cirurgia é maior do que com o remédio. Afinal, não tem procedimento cirúrgico sem risco algum. Mas a pessoa que sofre da doença consegue balancear os prós e contras e acaba optando pela cirurgia, pois a chance de se curar e resolver o problema é maior..
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